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DESTINO, A GRANDE FARSA


Invariavelmente somos colocados cara a cara com fatos e situações que atribuímos ao destino. Não pode ser verdade. Reconhecer que qualquer coisa ocorra porque era o destino significa dar a essa palavra um conceito metafísico, místico, tolo. Para que isso fosse verdade, teríamos que aceitar que vivemos num mundo de magias, fadas e bruxas e que todas as coisas estivessem planejadas anteriormente por um ser superior que nos controlasse como marionetes, o ser superior sem dúvida existe, mas ele nos deu livre arbítrio. Em contraponto, me perguntam como se pode admitir, por exemplo, que uma criança esteja dentro de uma sala de aula e seja atingida fatalmente por uma bala perdida. Ou porque duas pessoas trocam suas passagens minutos antes de o avião decolar e explodir, salvando quem era para estar lá. A primeira reação é dizer: era o destino dessas pessoas. NÃO ERA. Insistir nisso é insistir que tudo já está resolvido e, de certa maneira, não vivemos, apenas cumprimos um script. Podemos até cumprir scripts desde que escritos por nós.
No mais, o que acontece com mudanças súbitas na vida, ao contrário desse destino mágico e implacável são outros fatores, talvez igualmente estranhos, mas lógicos. Em primeiro lugar existe a probabilidade (você morrer atropelado ao não prestar atenção da pista) e segundo existe a COINCIDÊNCIA, fatos, ações e resultados que acontecem porque houve um momento em que situações não previstas, relacionem-se, trazendo um resultado inesperado (uma bala perdida, por exemplo). Se estamos todos num mesmo mundo e praticando coisas variadas é óbvio que essas coisas poderão se cruzar independentemente da nossa vontade, do no nosso projeto inicial e, JAMAIS, ser ação de um destino (que, por ilógico, satanizaria um “estado divino”).

2 comentários:

  1. Concordo contigo Lusciano. As coisa acontecem pq tem qii acontecer, num exite esse tal de destino..

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  2. A ideia é essa, pode crer!!!

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